sábado, julho 31, 2004

Respiro.
Experiência visual, aguça os sentidos.
Algo como a cena do mergulho de Luíza, em E sua mãe também, prolongada e diluída em noventa minutos de mar.
Agir conforme os sentimentos, indiscriminadamente, provocando a ira dos que já encontraram uma anestesia para curar-se da ânsia de vida.

Depois do filme, uma pequena destruição. Juro, foi sem querer. Como sempre...

Tese a ser desenvolvida em um futuro mestrado: os efeitos degradantes do álcool estão condicionados à consciência do fracasso etílico. Alguém já reparou que, nos primeiros minutos após acordarmos não há mal-estar físico, e só depois que tomamos consciência do que fizemos a famosa ressaca torna-se perceptível?

P.S. Desculpem, Lavis e Ceci, mas não vou atender aos pedidos e tentar explicar o porquê do nome Respiro. hehehe O filme é muito visual para isso... Mas Kléber Mendonça Filho falou (e muito bem, como sempre) sobre ele... Vejam a crítica no cinemascópio. Aí vai um pequeno trecho:

"Toda a parte final, construída a partir de imagens que parecem gritar "poesia!", poderá funcionar dependendo do que cada espectador entende como poesia, humanismo e identidade cultural."

2 comentários:

Anônimo disse...

poxaaaa FAbito.. mas tudoo bem... entao vou tirar pensar o que quiser sobre o filme ta?! eu só queria saber se tava indo pelo caminho certo......
Fabito.... tu é tão inteligente! sou tua fã! beijos pra tu
e hj tem mais vinhooooo!! OBBBBAAAAAAAAAA
beijos lavis

fabio disse...

Oxe, Lavis. E eu que sei qual é o caminho certo? Sei la se pelo menos existe um... hehehehe. Ah, você posta como anônima, mas é impossível não saber que é você que escreve... :p