sexta-feira, julho 02, 2004

Depois de falar em método e tranquilidade, contradigo-me, como sempre faço. Eis o que encontrei folheando minha Gramática Contemporânea da Língua Portuguesa (edição bem velha, amarelecida):

Bom conselho – Chico Buarque

Ouça um bom conselho
Eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança
Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar
Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde
Devagar é que não se vai longe
Eu semeio vento na minha cidade
Vou pra rua e bebo a tempestade...

Nenhum comentário: