A pressa tem o seu preço. Não se exige tudo em um único instante, com a máxima urgência, impunemente. Corre-se o risco sempre considerável da frustração ou do atropelo – sensações não totalmente remoídas acumulando-se, cristalizando-se na mais pura incerteza e imprecisão.
Perigoso mesmo, ainda, é condicionar o entusiasmo ao movimento constante. Uma hora desacelera-se, e a motivação pode sumir.
O temor à calmaria leva a isso: desaprende-se a viver o silêncio. Rejeita-se a linearidade, a tranqüilidade. Exige-se tudo, agora.
“- A paciência é a maior das virtudes.
- A impaciência também tem seus direitos!”
Lavoura arcaica
quinta-feira, outubro 28, 2004
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