Com a certeza de que nem toda viagem é aventura, improviso e álcool, arrumo as malas dessa vez com a esperança de encontrar, talvez, aquele lugar ainda não descoberto a que me referi anteriormente... Sim, nem tudo é celebração, algumas vezes existem também acertos de contas, retornos, momentos de exposição crua... Reduzir a velocidade, repensar, deixar-se impregnar por um pouco de outras realidades, já quase abandonadas... Pois há sempre o que não se pode abandonar... Não existe muita expectativa, confesso, mas algo pode acontecer... Pelo menos o tempo de se recompor uma persona...
Eles me acompanharão na viagem:
“Perco a consciência, mas não importa, encontro a maior serenidade na alucinação”.
Clarice Lispector, Perto do coração selvagem
“No entanto, ele amou, quis viver, viu-se morrer; é quanto basta para fazer todo um homem”.
Jean-Paul Sartre, As palavras
sexta-feira, junho 25, 2004
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