Eita, lá vem mais um. Adeus à comoção dos poemas da negra do “modernoso” paulista e ao carnaval sem nenhuma alegria de Manuel Bandeira. Esse ano é proibido pensar na morte da bezerra: nada de comoções.
Veremos se a equação “gosto de liberdade + sapupara = bagaceira” está correta ou se algum espírito melancólico-carnavalesco vai colocar a perder a nossa arruaça. Com a graça de todos os Recifes e de todas as Olindas, não. Mas, vejamos.
Agora só quarta.
Deixe o frevo rolar
Eu só quero saber
Se você vai brincar
Ah! meu bem sem você
Não há carnaval
Vamos cair no passo e a vida gozar
Na alta madrugada
O coro entoava
Do bloco a marcha-regresso
Que era o sucesso
Dos tempos ideais
Do velho Raul Moraes
Adeus, adeus, minha gente
Que já cantamos bastante...
E Recife adormecida
Ficava a sonhar
Ao som da triste melodia...
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