“Em que lugar e quem pode tomar decisões quando uma campanha eleitoral custa milhões de dólares e a imagem dos candidatos não se baseia em programas partidários, mas em adaptações oportunistas sugeridas pelas agências de marketing político? Até as ações de estilização do produto (a cirurgia plástica do candidato, a troca de guarda-roupa e o preço pago pelos comunicólogos que o aconselham) são divulgadas pela imprensa e televisão como parte do distante espetáculo pré-eleitoral. Esta dissolução da esfera pública como âmbito de participação popular é agravada pela tecnoburocratização das decisões nos governos neoliberais. Os conflitos são negociados entre os políticos (que cada vez são mais técnicos que políticos) e os empresários; os sindicatos e os movimentos sociais tomam conhecimento através dos jornais e televisão. O que fica para os cidadãos?”
(“Consumidores e cidadãos – conflitos multiculturais da globalização”, de Nestor García Canclini, pág. 241)
segunda-feira, março 13, 2006
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5 comentários:
Não resta nada! E agora?
Fabito, saudades de vc!
eu tb, natha. muita.
so nao topo ver final de santa x sport no estadio, pra matar a saudade.
hauhauhahauhauhaua.
:*
cazá cazá
caza caza caza
a turma é mermo boa
é mermo da fuzaca
SPORT SPORT
SPOOOORT!
hauahauha.
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