quinta-feira, junho 19, 2008

tea time

Não há dúvida de que minha dissertação terá muitos agradecimentos, mas dedicatória, mesmo, penso que, no que depender do meu ritmo nestes últimos dias, será apenas uma: ao Ahmad Tea, que dosou minha ansiedade, me manteve acordado e longe do vício, livrando-me - ao menos parcialmente - das constantes e odiosas paradas para fumar enquanto trabalho aqui nas minhas coisas. Agora estou só no Peach and Passion fruit. A culpa, "que fique registrado em ata" (eu adorava dizer isso...), é todinha de Marga.

***

A imensidão de coisas que tenho para fazer em um prazo devastadoramente curto me obrigarão a passar os próximos dias mofando em casa, em plena época de festejos juninos, de um modo semelhante ao que ocorreu no ano passado - sendo agora a situação, no entanto, bem mais grave. Menos mal, o nome disso deve ser conspiração cósmica: a consciência da necessidade de trabalhar feito um louco veio bem na hora em que eu precisava de um bom recolhimento. Afinal, existe um ditado que diz mais ou menos assim: "macaco que muito se revira no galho, leva chumbo". Ou algo perto disso, não importa. A regra parece clara: aos períodos de superexposição segue-se sempre o imperativo de ficar bem quietinho e fechar o bico.


Para ouvir:
Trouble every day (opening titles) - Tindersticks

2 comentários:

Beto Efrem disse...

Tu também pensas na dedicatória? ehehehe Pensei que a loucura fosse só minha!

fabio disse...

foi a primeira coisa em que pensei! kkkkkkkkkkkkk. acho que são subterfúgios para não ir direto ao que interessa... :p